Servidores da saúde da Bahia declaram paralisação de 72h
A assembleia entre o Sindsaúde e os servidores ocorreu nesta quarta (15) em Nazaré Crédito: Divulgação/Sindsaúde
Os servidores da saúde da Bahia declaram mais uma paralisação de 72h nesta quarta-feira (15) após assembleia com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde). A categoria estava paralisada desde o dia 13 de maio.
Durante o período de paralisação, devem ser mantidos 70% dos serviços de UTI, SEMI INTENSIVA Geral e Especializada, hemodiálise, quimioterapia, procedimentos de urgência e emergência e 30% nas unidades de internação, hospital dia, CME, procedimentos eletivos, atenção primária, bioimagem e ambulatórios. Todos os serviços administrativos serão suspensos e o Sindsaúde pede para que os servidores que estiverem de folga ou férias apoiem o movimento.
A assembleia ocorreu às 15h no auditório do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sinpojud) em Nazaré e foi finalizada com a decisão de uma nova paralisação e uma agenda de mobilização. Além de ter sido discutido a proposta de reajuste de 4% dividido em duas vezes e sem retroativo enviada pelo governo. O estado de greve foi mantido, pois o Sindsaúde busca ter a proposta de 10% de reajuste aprovada ou uma outra contraproposta.
Caso não sejam aprovadas as alterações na atual proposta do governo, uma greve poderá ser deflagrada pelos servidores. Entre os pontos prioritários discutidos na assembleia estavam:
Reajuste linear de 10 %;
Discussão do PCCV para o grupo ocupacional saúde e grupo ocupacional técnicos administrativos que atuam na saúde;
Retorno do adicional de insalubridade a todos os trabalhadores cobertos pela decisão judicial; incorporação da gratificação de incentivo ao desempenho (GID) ao salário base;
Realização de concurso público para restituir o quadro de trabalhadores do SUS estadual;
Restituição dos percentuais dos processos de promoção na carreira.
A Secretária de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou, por meio de nota, que a paralisação ocorrida entre os dias 13 e 15 de maio não impactou as unidades hospitalares, policlínicas e centros de referência. “Reiteramos que há um diálogo permanente com todas as categorias, sendo a Secretaria da Administração a responsável pela condução das mesas de negociação com as entidades de classe, contando com o apoio da Secretaria da Saúde do Estado no que tange a área específica”, relatou.
Por Correio24horas