Foto: Waldemir Barreto / Senado
O senador e presidente do PSD na Bahia, Otto Alencar, reforçou que não será candidato a governador em 2026 em meio a rumores de um possível arranjo para encaixar Angelo Coronel (PSD) na chapa majoritária governista. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta quinta-feira (27), o congressista rechaçou a possibilidade e declarou que disputará o Palácio de Ondina “em hipótese nenhuma”.
Em conversa com a reportagem, Otto informou que se reuniu com a bancada baiana do PSD durante a tarde desta quarta (26) para discutir a formação da chapa proporcional e negou que tenha indicado uma candidatura ao governo do estado. Ao BN, o senador relembrou que foi convidado para ser candidato em 2022, mas recusou por entender que o Executivo “não o apetece mais”.
“Eu já fui três vezes secretário, um ano governador, já passei pelo Executivo. Não quis em 2022 com uma campanha que seria vitoriosa. Rui [Costa] me ligou algumas vezes dizendo que me apoiaria até o final, mas eu falei ‘não quero ser candidato’. Até usei uma frase: ‘Não em apetece mais o Executivo (...). Às vezes as pessoas ouvem informações desencontradas e colocam sem nos ouvir. A verdade é: Hipótese nenhuma vou adotar uma candidatura ao governo em 2026, inclusive por nenhuma dessas informações que foram citadas para o senador de Coronel”, disse Otto Alencar.
O senador também reforçou seu apoio à reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e afirmou que “mudanças radicais não fazem seu estilo”. Sobre a montagem da chapa ao Senado, visto que o PT tem articulado uma chapa puro-sangue, com a reeleição de Jaques Wagner e a candidatura do ministro da Casa Civil, Rui Costa, Otto informou que as conversas devem se aprofundar no próximo ano e demonstrou otimismo.
“Eu estou esperando, como o Wagner falou, o próximo ano para a gente sentar e ver como é que vai ser. Eu torço muito para que nós continuemos juntos. Eu já disse algumas vezes que o meu candidato a presidente da república é o presidente Lula e o governador Jerônimo, eu já disse algumas vezes isso (...). O presidente Lula me trata muito bem, o Jerônimo me trata muito bem. Confio nele, acredito no governo dele. Como é que eu vou entrar numa mudança, num avesso radical desse… não é meu perfil, né?”, declaro Otto.
Por Bahia Notícias
