A perícia do Instituto Médico-Legal confirmou que o corpo encontrado no imóvel que explodiu no Tatuapé, na zona Leste de São Paulo, é de Adir de Oliveira Mariano, de 46 anos. Ele era suspeito de usar a residência como depósito clandestino de fogos de artifício. O corpo foi liberado à família no fim de semana, segundo a advogada que acompanha o caso.
A casa onde ocorreu a explosão ficou destruída, com destroços espalhados e um carro danificado na garagem. Câmeras de segurança registraram o impacto, que atingiu imóveis vizinhos e alcançou até a Avenida Salim Farah Maluf. A Polícia Civil investiga quem mais estaria envolvido no depósito ilegal e busca possíveis fornecedores dos materiais apreendidos.
Segundo a investigação, o imóvel havia sido alugado há cerca de 40 dias por Adir. A Defesa Civil informou que 23 casas chegaram a ser interditadas após a explosão. Além da morte de Adir, dez pessoas ficaram feridas.
Atualmente, 12 residências seguem interditadas, e cinco famílias de baixa renda receberão auxílio emergencial da Prefeitura. Equipes sociais continuam no local oferecendo apoio e entregando itens essenciais, já que muitos moradores preferiram não deixar a frente de suas casas por medo de saques.
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