A PAE Brasil está realizando até dezembro a terceira etapa do PAE Capacita, programa de qualificação profissional em parceria com o Senai e as prefeituras de Novo Horizonte, Boninal, Ibitiara e Piatã, no entorno do Complexo Eólico Novo Horizonte, inaugurado em 2024. Serão oferecidos 13 cursos e 270 vagas gratuitas, incluindo oportunidades exclusivas para mulheres.
Desde sua criação em 2023, o programa já formou 295 pessoas, com o objetivo de preparar os participantes para o mercado de trabalho e fortalecer o desenvolvimento econômico local. Em julho, teve início o primeiro curso desta fase, de Auxiliar Administrativo, com carga horária de 160 horas, no bairro Brejo Luiza de Brito, em Novo Horizonte.
Em setembro, foram iniciados os cursos de Eletricista Industrial nas comunidades de Santa Quitéria (Ibitiara) e Lagoão (Boninal), além de Design Gráfico Digital na comunidade de Cruzes, em Piatã. Para outubro, estão abertas as inscrições para Operador de Trator Agrícola, no Povoado Capão do Brejo, em Novo Horizonte, e Fabricação de Doces e Compotas, no Povoado de Pinga, Boninal. Outros seis cursos serão oferecidos até dezembro.
Todos os participantes recebem certificado do Senai ao final dos cursos, ampliando as oportunidades de trabalho na região. Alguns alunos já foram empregados no setor energético, enquanto outros utilizaram os conhecimentos adquiridos para empreender. É o caso de Jucélia Santos, associada da Agroindústria Vale do Alho e representante da Comunidade Alto do Brejo na Comissão de Acompanhamento do Empreendimento (CAE).
Em 2024, Jucélia participou do curso de Produção de Doces e Conservas, ampliando a produção de sua agroindústria para mais de seis variedades de geleias e doces. Atualmente, seus produtos chegam a mercados da Chapada Diamantina, além de cidades como Vitória da Conquista, Luiz Eduardo Magalhães e Salvador.
Atualmente, Jucélia participa do curso de Assistente Administrativo, buscando aprimorar a gestão de seu empreendimento. “A iniciativa da PAE Brasil nos permitiu transformar conhecimento em trabalho. Aprendemos não apenas as técnicas de preparo, mas também gestão, apresentação e comercialização. Hoje, os produtos da nossa comunidade já são vendidos localmente e em outras cidades, gerando autonomia e renda”, afirmou a empreendedora.
Jornal da Chapada