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A Organização Mundial da Saúde (OMSdeclarou que a mpox continua a representar uma emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII), nível mais alto de alerta da autoridade sanitária. A medida foi anunciada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, nesta segunda-feira (9).
A decisão foi baseada na recomendação do Comitê de Emergência da entidade, que se reuniu no último dia 5 e emitiu a orientação. Segundo O GLOBO, o comitê justificou a extensão da iniciativa ao “aumento contínuo do número de casos, incluindo um crescimento recente na África Ocidental, e a provável transmissão não detectada em andamento em alguns países fora do continente africano”.
De acordo com a reportagem, essa é a quarta reavaliação desde que a OMS determinou a emergência para a mpox, em agosto d2 2024.
Na ocasião, Adhanom alegou que entre os motivos para a ESPII estavam a explosão de casos na RDC, a expansão da doença para novos países no continente e a identificação de uma nova versão da cepa mais letal do vírus, chamada de Clado 1b, que passou a se disseminar por vias sexuais.
Cerca de 16 especialistas fazem parte do grupo que acompanham a questão e aconselha o diretor-geral sobre a emergência do mpox. Dois brasileiros estão entre os participantes, entre eles a coordenadora do Laboratório de Biologia Molecular de Vírus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Clarissa Damaso, e o pesquisador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/FiocruzEduardo Hage Carmo.
Atualmente, a OMS notifica entre 2 mil e 3 mil casos suspeitos por semana, um patamar considerado elevado.
Por Bahia Notícias